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Indicadas a Profissional de Mídia, Andreia Abud (WMcCann), Heloisa Goldman (Leo Burnett) e Paula Marsilli (Natura &Co) abordam a mudança da função que, agora, pauta decisões criativas

Thaís Monteiro
30 de outubro de 2023 - 13h31

 

Andreia, da WMcCann; Paula, da Natura; Heloisa, da Leo Burnett: papel decisivo na criação (crédito: divulgação)

O universo dos profissionais de mídia vive constantes mudanças à medida que novos canais são regulamentados, digitalizados, inseridos na programática e ganham novas métricas. Dessa forma, a mídia saiu do papel de auxiliar no dia a dia das agências e passou a pautar decisões criativas. Por isso, algumas agências se posicionam como agências de mídia.

Essa mudança foi acompanhada de perto pela vice-presidente de mídia da WMcCann, Andreia Abud, desde agosto do ano passado. Mais especificamente, no seio familiar. O pai de Andreia, Hélio Abud, era publicitário que concorreu ao Caboré de Profissional de Mídia em duas ocasiões (1982 e 1983) e foi um dos fundadores do Grupo de Mídia. “Eu adorava os dias em que visitava o meu pai na agência e achava incrível o que, na época, eram os dados: tudo em papel. Se há 40 anos se podia planejar com mais calma e as possibilidades de mídia eram infinitamente menores, hoje a habilidade com os dados e a criatividade no seu uso muda tudo”, reflete.

A quantidade de informações e aparelhos conectados exigem maior assertividade dos profissionais de mídia, afirma Andreia, a fim de que a marca esteja presente na jornada do consumidor de forma natural, contextual e personalizada. Para isso, as agências necessitam de profissionais técnicos e motivados e de ferramentas. “Queremos evoluir em relação à inteligência artificial em mídia para ter mais assertividade e precisão nas ações de comunicação e otimização dos investimentos dos clientes”, diz

Para além da função intermediária entre veículos, agências e dados, o mídia ocupa posição prioritária para cliente e agência, diz a vice-presidente de mídia e performance na Leo Burnett, Heloisa Goldman. Este, afirma, foi um ano de desafios, sobretudo para a mídia que foi incitada a integrar mais dados, soluções e projetos personalizados. A mídia liderou a discussão de resultados e projetos tanto na construção de marca quanto em performance. “As conexões ganharam novas proporções e agora não se limitam apenas a veículos e dados, são tridimensionais e sensoriais, com possibilidades de segmentação e direcionamento de mensagens nunca vistos. Esse contexto torna o profissional completo e bem-informado”, ressalta.

Entre os anunciantes, o reconhecimento da profissão também cresceu. Paula Marsilli tem trajetória ancorada em agências de mídia, inclusive fora do País. A executiva passou por Fbiz, Neo@Ogilvy Mexico, Ogilvy & Mather, MediaMind, WMcCann, Mindshare Mexico, Uber, OMD Mexico, Omnicom Media Group e VMLY&R antes de chegar à diretoria Latam de mídia e audiências na Natura & Co. Também foi presidente do Comitê de Métricas do IAB Brasil.

Na Natura &Co, houve redução da quantidade de agências parceiras para melhorar processos internos e ganhar agilidade. Na sua perspectiva, o esforço formou times multidisciplinares eficientes. O reconhecimento da disciplina pelos anunciantes vem junto com a percepção de que a mídia não se limita aos investimentos, mas deve englobar a busca por soluções e possibilitar novas formas de pensar a comunicação. “Já não é somente mais sobre onde e como investir uma verba, e sim como entregar uma mensagem da forma correta, no momento ideal e que faça sentido para cada consumidor”, explica.

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