Letícia Ramalho
21 de novembro de 2017 - 16h44

Imaginem quantas histórias existem por trás das 38 edições do Prêmio Caboré?  Salles Neto, fundador do Grupo Meio & Mensagem, nos conta uma das mais curiosas sobre a criação do evento. Confira:

“Quando decidi criar o prêmio não tinha um nome para dar e não queria colocar “Prêmio Meio & Mensagem”. Só tinha em mente que o troféu seria uma coruja, por ser um animal com inteligência privilegiada e atenta a tudo o que ocorre na floresta. Fui então conversar com um amigo, o artista plástico Aldemir Martins, e pedi para ele desenvolver o troféu no formato da ave. Chegando para aprovar, ele contou que tinha se inspirado em uma coruja, cujo nome era “caboré”. Sai de lá com esse nome na cabeça e decidi chamar a premiação de Caboré. No dia do evento, uma das categorias era “Profissional de Pesquisa” e ganhou Hilda Wickerhauser, da Marplan. Na hora de subir ao palco e receber o prêmio, ela agradeceu e disse que como pesquisadora tinha buscado informações sobre o nome do prêmio e descobriu que o nome da coruja não era caboré, mas sim caburé. Na hora pensei, meu Deus! Mas subi ao palco e, em tom de brincadeira, disse que manteria o nome e se a coruja quisesse, ela que mudasse seu nome”.